05
Abr 09

Hoje, finalmente, pude estar com o M. . Já ia sendo tempo de matar um pouco das saudades que já estavam a dilacerar o coraçãozinho aqui da menina...

Sinto falta de alguns amigos. Sinto falta daquilo que eu tinha há um ano atrás.Não que o que tenha agora seja pior...contudo, é diferente. E eu sinto falta. É só.


Às vezes, apetece-me parar o tempo e disfrutar ao milésimo de segundo. Tenho medo de ser demasiado cautelosa e não aproveitar tudo como devia. Tenho medo de não estar a deixar o coração falar.


Tenho medo. Muito medo.


"Em dezanove minutos podemos cortar a relva do jardim, pintar o cabelo, assistir a um terço de um jogo de hóquei. Em dezanove minutos podemos fazer sconnes ou arranjar um dente no dentista; podemos dobrar a roupa de uma família de cinco pessoas.

[...]

Em dezanove minutos podemos parar o mundo, ou podemos simplesmente saltar para fora dele. Em dezanove minutos podemos vingar-nos."

in Dezanove Minutos - Jodie Picoult



/Lara/


Então...Claro que para quem me conhece bem, a resposta ao desafio era facílima: eu NUNCA FALTARIA A UMA AULA DE QUÍMICA ORGÂNICA!

 

 

 

/Lara/


 

 

Diana sentia-se vazia. Perdera tudo.

O amor, os amigos, a família. O amor próprio, a auto-estima... Tinha-se perdido de si mesma. Agora que encarava o mar com a sua bravura e seriedade, sentia-se mais pequena que uma das gotas daquele pequeno oceano que vislumbrava.

Sabia que já nada fazia sentido na sua vida.

Sabia que, ao acordar, não iria encontrar nenhuma razão pela qual devesse lutar mais um dia.

Sempre fora defensora que as pessoas só deviam viver enquanto isso fizesse sentido para elas. Então porque lhe custava tanto atirar-se para um mar que não lhe pertencia mas do qual ela queria fazer parte?

Sentou-se e fechou os olhos. Inspirou e respirou aquela maresia que tanto lhe agradava.


Ela pertencia àquele mundo. Não podia despedir-se dele assim. Queria partir apenas quando fosse oportuno.

Despiu então o seu vestido, descalçou as suas sapatilhas e começou a caminhar pelo mar adentro.

Começou a nadar e não olhou para trás. Nem por uma vez.

Não queria saber o que viria. Não estava interessada no que lhe podia acontecer. Porque naquele momento sentia-se em liberdade. Estava liberta de toda a tristeza e amargura que a acompanhava de há uns meses a essa parte.

Acontecesse o que acontecesse, estava feliz.

 


[texto para a Fábrica de Histórias!]


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